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Centro Comercial

2 – Centro Comercial

1710 a 1725 – Surge um aglomerado de casas de taipas cobertas de palhas (na atual sede municipal), entre às margens dos Rios Cochó, Campestre e Prata, o lugarejo, ficou conhecido inicialmente por Passagem Bonita de Jacobina[1] e servia de pouso aos bandeirantes, tropeiros, garimpeiros e aventureiros. IBGE (1958)

1830 – O primeiro quarteirão urbano da atual sede, foi doado pelo casal Gregório de Sá Telles e Isabel Pereira Caldellas à  Nossa Senhora da Conceição do Campestre para construção da Capela de São Sebastião.- 2º Livro de Notas, 1908-1915 Livro 02A, Folhas 24/25, em 29/07/1830.

1847 – A Missão visitou e aprovou a obra de construção da  Capela de São Sebastião com a tradicional cruz em frente e o cemitério conjugado ao lado esquerdo.

1914-1915 – A Guerra dos Coronéis em Campestre, foi o fato histórico que mudou definitivamente a feira de Campestre para a atual sede. Os comerciantes impedidos de entrar no Campestre com suas mercadorias, como ocorria há dois séculos.

1920 – Formaram-se no plano principal duas praças contíguas, separadas por um arruado de casas residenciais de um lado e comerciais do outro. Havia uma cajazeira no centro de cada praça, bonitas, verde escuras e de sombras acolhedoras. Na extremidades das praças foram traçadas duas ruas para o rio Cochó, uma rua para o Rio Campestre, uma outra acima e a direita da praça para uma terra sem limites. Ivan Guanaes de (2002).

1922 – Conforme ata do Conselho Municipal de Março de 1922, já se pensava na transferência da sede do município de Campestre, mas deixava a cargo do Intendente do Diretório Político e do Cel Horácio de Matos.

1926 – Passagem da Coluna Prestes pelo Município de Seabra. O Capitão Luis Carlos Prestes e parte da comitiva foram recebidos com honrarias na residência do Coronel Heliodoro de Paula Ribeiro no Cochó do Malheiro.

1929 – Em 1929 o Cel Horácio de Matos, fez a transferência para o Cochó do Pega (atual sede) que passou a denominar-se Doutor Seabra em homenagem ao então governador José Joaquim Seabra. Não se tem conhecimento de nenhum ato que oficialize a transferência.

1931 – Simplificação do nome do Município, passando de Doutor Seabra para Seabra, através dos Decretos nº 7.455 de nº 23/06/1931 e 7.479 de 08/07/1931. IBGE (1958).

Década de 40 – O IBGE construiu na Praça um monólito de concreto com aproximadamente 50cm² com a indicação simbólica de orientação espacial do Centro Geográfico do Estado da Bahia, no Município de Seabra. No centro do monólito foi encravado um marco em formato de uma moeda de bronze, cunhada com o mapa do Estado da Bahia e descrição do Centro Geográfico do Estado da Bahia, com o símbolo de referência aos pontos cardeais, além da sigla IBGE.

1947 – Foi demolido o cemitério conjugado à Igreja de São Sebastião pelo Padre João Pedro Alves e no fundo desta, foi construído um ossuário feito para abrigar os restos mortais. Sobre o ossuário foi erguido um obelisco em homenagem aos mortos.

1948 a 1952 – Início do Período Republicano, que elegeu Tito Lívio de Luna Freire, como primeiro prefeito eleito pelo voto popular do município de Seabra. Entre seus maiores feitos, destacam-se a Fundação da Comarca Local, Construção do 1º pavimento da Prefeitura Municipal entre as duas praças e calçamento do centro histórico, idealizado por Manoel Teixeira Leite.

1966 – Seabra passou a ser o centro político-administrativo regional, conforme Lei Estadual lei nº 2.321 de 11 de abril de 1966, pela necessidade do Estado distribuir aparelhos estatais e institucionais no espaço baiano.

1970 – Construção da BR 242 (atual Br Milton Santos), que atravessa a sede do Município de Seabra, com impactos positivos em termos regional, estadual e nacional, com projeção do Município para fora da região, em função da conexão entre o Centro-oeste, Capital do Estado da Bahia e Nordeste do Brasil.

1975 –  Expansão do centro histórico pelos Frades Capuchinhos, com a construção da Igreja do Bom Jesus, o maior templo em quartzo rosa do mundo e estilo rústico em moderno, entre outras obras religiosas, sociais, especialmente no campo da saúde, educação e empreendedorismo.

2003 – Implantação do Programa Territórios de Identidade por meio do Colegiado Territorial da Chapada Diamantina, regulamentada pela Lei nº 13214 de 29/12/14, tendo Seabra como foro que agrega os demais 23 municípios. E Instituição da Universidade Estadual da Bahia (UNEB) – Campus Seabra.

2015 – “O sítio arqueológico Caixa D’água, localizado no bairro Nossa Senhora das Graças foi descoberto em 2015 após a Empresa Baiana de Saneamento da Bahia (EMBASA), durante a instalação do sistema de abastecimento, degradar e desenterrar parte dos materiais arqueológicos, na ocasião o IPHAN foi notificado e a obra paralisada. Posteriormente a EMBASA fez a coleta superficial do material que em sua maioria tem característica da produção de grupos indígenas pré-coloniais.”

2017 – Instituição da lei de criação do Dia da Chapada Diamantina, por meio de um abaixo assinado lançado pela JIVA – Junta Independente Voluntária Ambiental, na Praça de Eventos de Seabra, com apoio da sociedade civil. Em 05 de julho de 2017 foi instituída a Lei Estadual do Dia da Chapada Diamantina nº 13.739, com o objetivo de promover ações sustentáveis voltadas para o meio ambiente, cultura e turismo. Inauguração do Hospital Regional da Chapada Diamantina. Síntese do Diagnóstico Turístico de Seabra (2021)

2019 – Aconteceu na Câmara de Vereadores de Seabra Audiência Pública sobre o Sítio Arqueológico da Caixa D’água,  com a presença das instituições envolvidas, autoridades e  moradores do bairro e do Arqueólogo Dr. Carlos Etchevane da UFBA que reapresentou o Projeto do Centro de Referência Arqueológico da Chapada em Seabra.

2021 – Após estudos preliminares do Curso de Engenharia de Agrimensura e Cartográfica da UFBA., constatar que o centro geográfico não estaria localizado na Praça Ubirajara II Sena Souza, simultaneamente foi feita uma requalificação da praça, com a reconstrução da réplica do Obelisco no centro da praça e Lançamento da Pedra Fundamental e Cápsula do Tempo, enquanto compromisso para identificação das respectivas coordenadas geográficas e construção futura do Monumento Arquitetônico.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Acervo Diagnóstico Turístico de Seabra/Sirlene Rosa de Souza – Prefeitura Municipal de Seabra (2017 a 2021 e 2025)

PLACA 2

INCLUIR O BRASÃO

SÍNTESE HISTÓRICA DE SEABRA (ATUAL SEDE MUNICIPAL) 

Passagem Bonita de Jacobina, foi o nome dado a este pequeno vilarejo formado por um  aglomerado de casas de taipas, pertencente a Rio de Contas.

A Guerra dos Coronéis no Campestre no início do século XX contribuiu com  a expansão da feira livre e fortalecimento comercial, seguido da estruturação das praças e edificação do centro histórico;  sendo impulsionada na segunda metade de século  enquanto centro político-administrativo regional e potencializada pela construção da BR 242 (atual BR Milton Santos) que efetivou o desenvolvimento econômico e social do município, que vem se consolidando por meio da política pública especialmente nas últimas décadas, com projeções futuras.

Acervo Diagnóstico Turístico de Seabra/Sirlene Rosa de Souza – Prefeitura Municipal de Seabra (2017 a 2021 e 2025)


[1] Após a construção da Igreja, passou a se chamar Passagem Bonita de São Sebastião, São Sebastião do Cochó, Cochó do Pega e Cochó, Dr. Seabra e por fim Seabra.



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